28 de agosto de 2010

Edição especial: Música !

Ora canta o tiroliroliro ora canta o tirorilá !

Cantas tu ou canto eu ? Nem eu nem tu que é melhor.
Vendo bem a geração que nasceu entre 93 e 95, penso que o Quim Barreiros e as "tetas da cabrita" marcaram definitivamente a nossa geração. Ok, vamos falar de forma séria agora. Tantos cantores, tantas bandas podem ter marcado cada um de nós, penso que cada um tem aquele ou aqueles que o marcaram definitivamente. Os patinhos marcaram o administrador número um deste blog (a ele ninguém lhe dá baile) enquanto a mim foi sem dúvida o Noddy !

Ok, agora é mesmo a sério.
Linkin Park ? É quase universal, há sempre uma musica ou outra que gostamos destes rapazes. Limp Bizkit ? Fenomenal, para quem gosta do género, como eu. Os Pearl Jam provavelmente são imortais para estas gerações, é compreensível.
Mas o que é que uma musica como “Leave Out All The Rest” provoca que uma “tetas da cabrita” não provoca ? É a letra meus amigos, é a letra. A música está presente em tudo, desde o primeiro raio de sol ao momento em que se deixa de o ver. É impossível imaginar um mundo sem uns 3 a 4 minutos se um som fantástico, é impossível imaginar um planeta sem um “I Gotta Felling” que provoca uma onde de alegria por toda a população do mundo. Diferente faixas etárias pedem diferentes tipos de musicas, pessoas mais maduras, com idade mais avançada preferem um fadinho ou um jazz (não o Jazz dos UTAH da NBA), outros vão mais à bola com um bailinho da madeira (não é Roberto ?), outros não se importam de partir uns dentes num moche, num concerto de Rock.
São gostos, cada um com os seus. Qualquer grande momento na história tem que ser acompanhado com uma música. Por exemplo a queda do murro de Berlim fica-lhe bem uma música com uma letra dirigida à liberdade enquanto um grande momento desportivo tem quase sempre o mesmo som:” We Are The Champions” (versão Green Day, muito melhor). Momentos de tristeza pedem mais um “Hero” dos Nickelback enquanto a alegria salta à vista com um “More” do Usher.
Cada um dá valor ao que mais acredita, ao que mais necessita e tenho plena certeza que muita gente por esse mundo fora dá mais valor à música que a qualquer outra coisa. Desde o “We Will Rock You” até ao “Eye of Tiger”, isto são lendas, vão perdurar eternamente na mente de qualquer pessoa. E para mais, quem é que algum dia vai esquecer “Billie Jean” ou “Thriller” do rei ? Ou saltando para esta última década quem irá esquecer “It’s My Life”, “Numb” ou claro, “I Gotta Felling” ? Eu não, isso é uma certeza.
Sabes uma coisa ?

Ouve música, seja de que tipo for, salta, vibra, e o mais importante de tudo, sente.




Diogo Mota, Crónica Semanal

15 de agosto de 2010

Há que acreditar !

“Algo que nos ultrapassa”

Num mundo de mistérios, falar de algo que nos ultrapassa, é basicamente falar de tudo o que nos rodeia.
Sim, eu creio e acredito que há coisas que nos ultrapassam.
Só o facto de existirmos ultrapassa a nossa vã filosofia.
E durante este mistério e alucinante aventura denominada de vida, somos desafiados a sofrer, a chorar, a rir, a crescer e a acreditar.
Todos nós por mais auto-suficientes que nos consideremos, a um determinado ponto da vida e em determinadas situações, percebemos que há algo superior a nós, algo que nos ultrapassa…
Para mim, algo que me ultrapassa é maior que eu, e para aceitar isso é preciso FÉ.
A fé leva-nos a acreditar em nós mesmos, leva-nos a acreditar nos outros. A fé leva-nos a novos níveis, a níveis que a mente humana não pode compreender ou controlar.
Quando falamos em fé, as nossas mentes levam-nos a um nível difícil de por vezes entender.
A fé não se pode explicar, cada um tem a sua maneira de a ter.
Nós somos jovens, temos aquela mania que nos une a todos, de mudar o mundo, de quebrar barreiras e mudar a sociedade.
Temos lutado pelos nossos direitos ao longo dos anos. Em cada época, pessoas diversas lutaram por ideais diferentes, lutando para os alcançar, e conseguíram.
E para concretizar sonhos, ou lutar é preciso fé. A fé leva-nos a não desistir de lutar.
Martin Luther King, lutou e “perdeu” a sua própria vida, para que hoje os negros nos Estados Unidos da América pudessem viver livremente sem serem vitimas de discriminação por causa da sua pele.
Nas próprias palavras deste homem, ele dizia celebremente “I HAVE A DREAM”, ou “EU TENHO UM SONHO”, mas mais do que isso, mais do que isso,mais do que sonhar, Martin Luther King tinha fé, e a fé moveu as montanhas e abriu-lhe imensas portas para que os seus ideais se cumprissem.
Penso que a fé para mim abrange vários níveis: psicológico e metafísico.

Agora podem pensar, de que raio está ela a falar?

A fé a nível psicológico atinge o nosso próprio eu, leva-nos a criar os nossos padrões e limites e penso que esta nunca se chega a concluir, porque a fé não tem limites ou barreiras. A fé a nível psicológico leva-nos a crer em nós mesmos para vencer diversas situações, como doenças, problemas de auto-estima. Esta fé basicamente ajuda-nos a definir quem somos, e a acreditar na vida.
A fé num sentido metafísico é a fé num ser superior que nos ultrapassa. Muitas vezes, quando ouvimos falar de fé, somos tentados a levar esta fé a um nível religioso, e isso leva-nos e ficar limitados entre as quatro paredes de uma igreja. Mas, para mim a fé não se pode conter dentro apenas de uma igreja, para mim a fé é uma filosofia de vida.
Podemos acreditar que fomos criados por Deus, e que tudo o que vemos foi obra das suas mãos, podemos acreditar nisto ou não.
Podemos acreditar na teoria do Big Bang, que reconhece que basicamente o mundo apareceu do nada. Mas eu pergunto e antes do nada o que existia?
Independentemente da teoria em que acreditamos, temos fé numa delas, e isso uma vez mais é algo que nos ultrapassa.
É preciso ter fé para crer que algo nos ultrapassa e nos criou, como é preciso ter fé em que a partir de uma célula todo o universo se desenvolveu.
A fé está lá, pelo menos na minha opinião.
Seja num sentido psicológico, seja num sentido metafísico, a fé existe.
Ao acreditar no dia de amanhã, ao acreditar que tudo se pode resolver mesmo quando parece não haver saída, acreditar que há muito mais nesta vida do que vemos, é fé.
Cada um a tem, cada um a sente e não se pode explicar, é ALGO QUE NOS ULTRAPASSA.
Pessoas diferentes podem ler este texto, mas eu sei, que todos percebem que a fé tem muito poder.
Se tivermos fé podemos chegar longe.
Não é loucura ter fé, é loucura sim não acreditar. Não é loucura acreditar em algo que nos ultrapassa, é um desafio.
Assim como o trapezista tem de ter fé na corda bamba, nós temos por vezes de “Viver por fé e não por vista”.
Para meditar, aqui fica a minha definição de fé:
“A FÉ É O FIRME FUNDAMENTO DAS COISAS QUE SE ESPERAM, E A PROVA DAS COISAS QUE NÃO SE PODEM VER”.

Não tenhas medo de algo que te ultrapassa, apenas acredita,e tudo se tornará claro.


Eu tenho fé, em alguém que me ultrapassa. E tu?



Dina Fernandes, Crónica Mensal

8 de agosto de 2010

Ponto de Situação

Pedimos desculpa, mas devido a razões que nos ultrapassam, não será possível publicar a crónica desta semana.



Obrigado,
Fábio Gonçalves, Co-Administrador